domingo, 16 de setembro de 2007

Callas, La Divina

Fuçando o ótimo blog da Ana Clara Garmendia (um must-see para quem adora moda e ama Paris, pois ela traz um olhar bem inserido no dia-a-dia das pessoas reais da cidade, ao mesmo tempo em que atualiza as news do mundinho fashion), encontrei a notícia da comemoração dos 30 anos da morte da Divina Callas.

Vai ser amanhã. Quem me dera estar lá.

Ouvi sua voz pela primeira vez na maravilhosa gravação de Carmen, com o maestro Georges Prêtre. Acho que tinha uns 16 anos, foi um dos melhores presentes que ganhei na vida. O LP quase furou de tanto que ouvi e aprendi um pouco de francês ao praticamente decorar o libretto. Daí em diante, viciei e aprendi a gostar de ópera, hoje tenho uma pequena coleção. Mas certamente, dona Callas foi uma das grandes responsáveis pela minha iniciação.

Já li muita crítica sobre a técnica dela, da qualidade da respiração a uma extensão vocal forçada, que acabou comprometendo a durabilidade da voz. Pessoalmente, acho que ela foi uma bruxa formidável, que transmitiu grande personalidade a todas as personagens que interpretou. Para mim não há outra Carmen... com aquela risadinha aguda, deliciosa e contagiante.

No final da página, tem o link para o blog da Ana... quem não conhece, aproveita para conhecer.

Segue também um aperitivo de um grande momento da eterna Carmen. Esse tipo de gente faz falta no meio de tanta mesmice.

Beijos e boa semana.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Alice, vc já ouviu a versão da Tosca no Covent Garden?

Para mim eh a melhor...