quarta-feira, 28 de maio de 2008

Sonhos viram realidade, quando queremos de verdade


De vez em quando, é bom parar e olhar um pouco pra trás.

Impressionante como a vida muda em pouco tempo. E como é importante encontrar, dentro de nós, o que realmente faz sentido.
Sem querer plagiar Paulo Coelho sobre teorias conspiratórias do Universo, ou fazer releitura de "O Segredo". Mas acontece, é a pura verdade.

Lembro de ter escrito, no final de 2004, um pequeno resumo de algumas metas pessoais que gostaria de atingir. Basicamente, mudar tudo o que me incomodava (e era muita coisa). Desde o meu corpo, minha situação profissional, meu carro, ter um apartamento meu pra morar, fazer aquele mestrado que vinha adiando há muito... e, finalmente, o meu sonho de conhecer alguém para fazer uma família só minha.

Para tudo isso acontecer, eu precisei entender uma coisa básica - a tal Lei do Vazio. Recebi um email do meu pai esta semana, que me lembrou como isso é importante. Em resumo, significa que para trazer as coisas que precisamos para nossas vidas, é preciso que haja espaço para elas.

Não dá para comprar mais roupa, se o armário está abarrotado, é preciso fazer uma limpeza e doar o que não se usa mais. Da mesma forma, um relacionamento desgastado precisa ser literalmente "exorcizado", antes que aquele alguém, que irá fazer todo o sentido, apareça.

O ano de 2005 foi praticamente todo consumido com a implementação do plano - e também a limpeza da alma, sem a qual certamente não teria a maturidade e a auto-estima certas para encontrar as peças que faltavam.

Esta semana, fiz um ano de casamento com a pessoa mais certa que poderia encontrar.
Comemoramos da forma mais íntima e singela, em nossa casa, em nosso sofá. Ganhei flores perfeitas e um cartão ainda melhor (pois flores são lindas, mas perdem parte do encanto sem a intenção que as acompanha, devidamente escrita).

E a comemoração aconteceu a três... por assim dizer!
Pois a última peça que faltava do meu plano de 2005 está a caminho - e vai chegar em outubro, completando minha felicidade.

domingo, 25 de maio de 2008

Vale a pena ser Mothern?



Não sei se é o estágio da gravidez, mas percebo que ando meio preguiçosa pra escrever (e tendo ataques de sono "Garfieldianos", se é que vc me entende...). Mas não deixo de ler as coisas interessantes que outras pessoas mais inspiradas andam e andaram escrevendo, pois a curiosidade aumenta, à medida em que a barriga cresce.





Por isso, reproduzo o ótimo texto das meninas do Mothern.blogspot.com (o mais conhecido dos sites brasileiros sobre a dor e delícia de ser mãe). Enjoy!






É difícil, sim. Cansa, sim. Dá trabalho, sim. Mas existem centenas de motivos para, ainda assim, valer a pena ser mothern. Aí vão alguns deles:


. para ser a pessoa mais importante na vida de uma criança;


. para ver seu corpo mudar de forma e gerar outra pessoa;


. para ficar horas na seção infantil da C&A;


. para ficar horas e horas na seção infantil da Zara;


. para deixar de ser criança;


. para descobrir que a sua capacidade de amar é muito maior do que você imagina;


. para entender melhor a sua mãe;


. para ouvir alguém te chamar de mãe;


. para ver de perto uma criança crescendo;


. para ficar mais generosa;


. para ter um motivo pra escorregar no toboágua;


. para o seu casamento passar por uma prova de fogo;


. para mudar de prioridades;


. para comprar o enxoval;


. para escolher o nome;


. para ver alguém bem parecido com você;


. para descobrir seus dotes de cantora, atriz e fotógrafa;


. para alterar completamente seu relógio biológico;


. para não passar o domingo vendo televisão;


. para pagar menos no seguro do carro;


. para parar de se preocupar com a arrumação da casa;


. para ver seu peito dar leite;


. para viver a experiência de quem pôs silicone, sem passar pelo bisturi;


. para encher a casa;


. para parar de encher a cara;


. para catar piolho;


. para ir ao zoológico;


. para aprender o que é molusco e exantema súbito;


. para entender de futebol;


. para voltar a brincar de boneca;


. para se interessar por pedagogia;


. para fazer novos amigos;


. para entender melhor este blog;


. para conhecer a pessoa mais linda que você já viu no mundo;


. para aumentar o número de pessoas fofas no mundo.


(Ju e Laura.)

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Ser mãe de menino


Li este texto na revista CRESCER, antes de saber que estava esperando um garotão. A autora é Renata Raganin, administradora. Eu gostei. Por isso estou transcrevendo para compartilhar. (Beijos especiais para Alê Cabral e Caio - Kathy Silva e Gui + Arthur - Fernandinha Guenta e seu baby... depois vcs me escrevem e dizem se concordam, meninas!)



Ser mãe de menino

Venho de uma família de mulheres. O único homem da casa era meu pai. Conseqüentemente, meu universo sempre foi de bonecas, calcinhas, um mundo cor-de-rosa. Na medida em que o tempo passou, o assunto foi mudando para cabeleireiro, cor das unhas, maquiagem. Nossos assuntos giravam em torno de tons de cabelo, brincos e bolsas. No estojo, lápis e canetas tinham cores "femininas".

Então um dia fiquei grávida. Imaginava as quinquilharias que colocaria na guriazinha que estava do tamanho de um grão de arroz.

Com três meses de gestação, meu grão de arroz já tinha jeito de gente e resolveu abrir as pernas e mostrar um pintinho. Levei um choque. Um menino? Como a gente cria menino? Eu não sei fazer isso, e agora?

Meu menininho nasceu com o nome de Guilherme, que significa protetor. Indica um homem que se orgulha da sua força (física, mental ou moral) e se vale dela para auxiliar a pessoas de quem gosta. Queria que meu filho tivesse um nome forte, que quando pronunciado significasse algo de bom.

Então meu gurizinho cresceu mais um pouquinho e hoje meu mundo transformou-se em Bob Esponja, Super-Homem, Batman, Homem-Aranha e muitos carrinhos espalhados pela casa, que aliás têm de ser da Hot Wheels, senão "queba" ou "estaga". Um ser de 3 anos me dando dicas de controle de qualidade...

De vez em quando passa aquela miniatura de ser humano pela sala, de macacão e com um boné virado para trás, segurando o cachorro pela traseira e o coitado de cabeça para baixo tentando espernear.

Chuta tudo o que é redondo, inclusive bolas da árvore de Natal e as bolinhas de vime que eu tinha em cima da mesa da sala.

Esses dias ele me disse:
- Mamãe, já sou um homem "gande", quero fazer xixi de pé, "igal" meu pai.

Ali percebi que tudo passa muito rápido. Ele vai me pedir a chave do carro daqui a alguns dias e eu ainda vou estar tentando entender o universo masculino.

O meu gurizinho me apresenta uma nova vida e é a prova de que, independentemente do sexo do bebê, filho é a coisa mais maravilhosa que existe. Um pedacinho nosso com o pedacinho de alguém que amamos, que se transforma em outra pessoa linda, cheia de sentimentos, coisas para aprender e muito para ensinar. Ser mãe de menino me fez perceber o mundo por um ângulo diferente. Hoje esse detalhe equilibra o meu olhar do ponto de vista masculino e me faz pensar em ter outro filho, para aprender ainda mais a receita da felicidade.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

O grito que estava entalado na garganta alviverde!


Ê ôooo!!!


Meu filhote vai nascer no ano em que o Coxa voltou pra primeirona e foi campeão na baixada!!!
(Aliás, duplamente campeão... o PARMERA também venceu!!!)
Já mandei pintar o quartinho de verde e branco!!!


sexta-feira, 2 de maio de 2008

Isabella Nardoni by San Eks

E a melhor cobertura (comentada!) do caso Isabella continua ser a da San Eks, que tem o blog mais divertido da Internet.

http://meowsandraeks.blogspot.com/search/label/isabella

Algumas das minhas pérolas preferidas da San sobre este caso... (Bem, duvido que não tenham passado pela mente de vários de nós! Só que só ela sabe traduzir tão bem...)

"O que será que os Jatobá vão ter de sobremesa nesse almoço? Pudim de leite? Gelatina fantasia? Sorvete? Frutas da estação?"

"Então a mãe da menina assassinada contou pra puliça que o pai-com-cara-de-maluco é mesmo maluco, é pitbull: fica puto, sai na porrada, volta armado e diz que vai mandar bala no povo. Tá.E a menina voltava da casa do pai com escoriações e hematomas. E o pai levantou o outro filho e largou no chão como quem dropa uma bola de golfe. Tá.E a madrasta é louca e tem ciúmes (duplamente louca, portanto).E ninguém nunca denunciou nada e a mãe continuava mandando a guria pra casa dos malucos, de boa.

Conclusão que eu, na minha acidez virulenta, tiro da situação: mãe solteira sabe que o pai da filha é maluco e a mulher dele é louca mas manda a filha ficar com os caras e ao saber da tragédia chora menos do que eu quando atropelaram meu gato."

What´s in a name?


Clique na imagem acima (se não funcionar use o link abaixo)...


Estava procurando um site para ajudar na impossível missão de definir o nome do bebê e encontrei este... Não ajudou muito, pois 2 das 3 opções deram exatamente o mesmo número!!!
O meu bateu bastante (interessante observar a mudança após assumir um novo nome de casada!).

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Ginástica para a Alma


Quanto mais observo o ser humano, mais me dou conta de como as personalidades são algo muito, muito complexo.


Por isso mesmo, sempre irá haver lugar no mundo para bons profissionais "psi", embora nem todo mundo entenda o papel destas pessoas. É interessante que muita gente ache mais lógico gastar com personal trainer e fazer ginástica somente para o corpo, deixando a "ginástica da alma" de lado. Eu, pessoalmente, acredito no poder transformador de uma boa terapia, conduzida por um profissional que realmente tenha a abordagem voltada para a ajuda do outro.


Chego a esta conclusão, simplesmente porque acho que existem questões que nunca conseguiremos resolver sozinhos. Separações, mudanças, questões ligadas à auto-estima, realização pessoal e profissional. Todo mundo tem uma teoria pronta, existem milhões de livros de auto-ajuda. Mas é através das perguntas certas é que chegaremos, nós mesmos, às respostas que nos servem. Daí a necessidade de alguém que faça estas perguntas, pois geralmente nós fugimos deste tipo de papel naturalmente, pois é difícil olhar no espelho e encarar a própria imagem - a verdadeira, claro.


Voltando à analogia com a questão do exercício físico. Existem problemas que geram recalques profundo - da mesma forma que um exercício físico mal feito (ou o sedentarismo) podem gerar atrofias, lesões e outras complicações. Mas que no caso da psique, podem paralisar ou dificultar nosso relacionamento - de uma forma que nem sempre percebemos.


As reações que se desenvolvem sem muita explicação no momento de um atrito grande entre personalidades podem ter sua raiz numa destas "lesões" mal-resolvidas. Mesmo assim, o contato (ou choque) entre duas personalidades irá, como dizia Jung, atuar como numa reação química - se existe reação, ambos sairão transformados.


E ainda tem muita gente que prefere tomar um remédio, tanto para curar as dores nas articulações, como para afastar a tristeza - que, bem trabalhada, poderia ser a porta de entrada para o entendimento de si mesmo, de um amadurecimento ou de um aumento do condicionamento emocional - da mesma forma que um bom treino faz pela parte física.


Lembro-me de que certa vez fiz uma caminhada de 5 dias nos Andes, com altitudes entre 3500 a 5000 metros. Foram alguns meses de preparação, para que o desafio fosse vencido sem grandes problemas - e mesmo assim, houveram alguns momentos em que a altitude trouxe alguma desorientação e fortes dores de cabeça. Por isso, preciso voltar a fazer minha ginástica para a alma e me preparar para este novo momento em minha vida, afinal a responsabilidade é ainda maior neste caso.